Luís Ferreira, doutorado em Engenharia Mecânica pela Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, possuindo ainda mestrado e licenciatura na mesma área, é o novo presidente da Comissão Executiva da Associação Empresarial da Região de Santarém (NERSANT), substituindo António Campos, que ocupava o cargo há quase três décadas e saiu em divergência com a atual direção.
O novo presidente foi apresentado aos colaboradores da associação na tarde desta segunda-feira, 27 de março, sendo que no seu currículo, contam-se cargos de direção (técnica e de produção) e de chefia em diversas empresas, nomeadamente no setor aeronáutico, metalúrgico e dos moldes.
Foi membro da direção da Tagusvalley e do LINE - Laboratório de Inovação Industrial e Empresarial, onde coordenou e desenvolveu projetos de investigação aplicada para empresas nacionais e internacionais. Efetua, desde 2017, projetos na área da metalomecânica para as empresas IPIACNery e Maemor, para além da conceção de máquinas e equipamentos usando o programa SolidWorks.
Numa nota curricular disponibilizada pela NERSANT, pode ler-se que possui ainda vasta experiência na área académica, nomeadamente em cargos e funções de direção em Portugal e Angola, destacando-se o cargo de Diretor Geral da EFTA - Escola de Formação Tecnológica de Angola, em Viana (Luanda), o cargo de Diretor da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes do Instituto Politécnico de Tomar, o cargo de Diretor no CEPE - Centro Estudos Politécnicos do Entroncamento e de Coordenador do Núcleo de Engenharia Mecânica no ISPTEC - Instituto Superior de Tecnologias e Ciências (Sonangol Institute), em Angola.
Ao longo da sua carreira, lecionou em várias instituições de Ensino Superior em Portugal e Angola, e participou em diversos congressos, conferências e reuniões científicas, muitos delas enquanto orador: Possuiu publicações científicas no âmbito da engenharia mecânica.
Atualmente está a concluir um livro intitulado “Métodos de Resolução em Resistência dos Materiais”.
Com esta nomeação conclui-se assim o processo de substituição de António Campos, figura de topo da associação ao longo de 28 anos, com especial incidência nos mandatos de José Eduardo Carvalho e Maria Salomé Rafael, mas cuja relação com a atual direção, liderada por Domingos Chambel, nunca foi pacífica, e cujas funções vinham progressivamente a ser esvaziadas.