A Casa do Ambiente, em Santarém (edifício da Sala de Leitura Bernardos Santareno), acolhe, no dia 10 de maio às 10h00, uma Palestra sobre o tema “Projeto INVACrustacea”, um passo no Restauro da Natureza, com o objetivo de consciencializar a sociedade, sobre a importância da preservação da Biodiversidade autóctone e aumentar a Literacia Ambiental sobre as espécies exóticas invasoras, nos rios do Concelho. De 3 a 11 de maio, visite a Exposição sobre este projeto, com informação relativa ao mesmo e às espécies alvo deste projeto ambiental.
Esta iniciativa decorre da adesão do Município de Santarém à Semana sobre Espécies Invasoras (#SEI2025) que decorre de 3 a 11 de maio, em Portugal e Espanha, com o projeto ambiental INVACrustacea.
Estas atividades têm como objetivo, sensibilizar e aumentar o conhecimento dos cidadãos sobre as espécies exóticas invasoras, que representam uma das principais ameaças à Biodiversidade autóctone dos territórios.
Com iniciativas como o INVACrustacea, o Município de Santarém posiciona-se na linha da frente da resposta local ao desafio global das espécies exóticas e invasoras, promovendo a salvaguarda dos Ecossistemas ribeirinhos e o envolvimento ativo da comunidade no Desenvolvimento Sustentável do Território.
A Semana sobre Espécies Invasoras realiza-se desde 2020 e é promovida pela Rede Portuguesa de Estudo e Gestão de Espécies Invasoras (Rede InvECO) e pelo Grupo Especialista em Invasiones Biólogicas, através da plataforma INVASORAS.PT.
O projeto INVACrustacea, capacita as equipas técnicas e operacionais para a monitorização, remoção e controlo das espécies exóticas invasoras aquáticas que afetam os Ecossistemas ribeirinhos, nomeadamente, o caranguejo-peludo-chinês (Eriocheir sinensis) e o lagostim-vermelho-da-Louisiana (Procambarus clarkii).
Segundo a IPBES (Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços dos Ecossistemas), a ameaça das espécies exóticas invasoras continua muitas vezes a ser subvalorizada, embora sejam consideradas como a quinta maior ameaça à Biodiversidade autóctone a nível global, provocando impactos severos no Ambiente e na Economia.
Estas espécies interferem nos Ecossistemas e causam perdas económicas na agricultura, pesca, abastecimento de água e outros serviços de ecossistemas essenciais.
Fonte/Foto: CM Santarém